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sexta-feira, 15 de junho de 2012

O Mais Importante é o Amor


Texto: 1 Coríntios 13:4 a 13

“O Amor é Paciente…”

Seja paciente, espere o momento certo em que todo o amor poderá ser expresso em sua plenitude, você precisa se assemelhar ao Jovem Davi da Bíblia. Ele tinha uma promessa de Deus que seria Rei de Israel. Tal promessa ele recebeu ainda quando era apenas um jovem pastor de ovelhas pequeno e franzino, esquecido nos pastos verdejantes pelo próprio pai, quando Samuel veio ungir o futuro Rei. Davi foi reconhecido pelo rei Samuel como o “Eleito de Deus” e após ter recebido a “Investidura de Rei”, teve que esperar em Deus por alguns anos até começar a reinar em Israel. Se quem você ama é a “Princesa ou Príncipe de Deus” pra você, saiba esperar até receber a mão da pessoa amada da parte de Deus , pois você já sabe que tem a promessa, espere e espere, seja paciente, não avance o sinal, e deixe Deus te levar a sala do trono para que se cumpra a promessa. Seja paciente.

“É bondoso….”

Seja bondoso, trate do seu amor com carinho e zelo, não machuque seu coração e nem o dele com cobranças ou preços que ainda não podem ser pagos, seja jeitoso, saiba que você agora tem consigo um novo coração para ser um e bater juntos, seja delicado e cordial, seja simples e cheio de cuidados, respeite e seja respeitado, viva e deixe viver, ame e deixe ser amado, seja fiel e seja cordato. Seja bondoso.

“Não é invejoso….”

Não tenha inveja do amor, supere o amor recebido, não pense que recebe menos ou dá mais, se supere, surpreenda em tudo, seja melhor a cada dia, assim sendo, a inveja não tomara seu coração de assalto, pois como invejar se a cada dia nos superamos, voamos mais alto, queremos mais para nós mesmos e para nosso amor. Não inveje, mas se alegre e busque crescer junto. Ame ver a realização de quem você ama. Não seja invejoso.

“Não se vangloria, não se ensoberbece….”

Não se vanglorie ou se ensoberbeça. Nada merecemos, tudo buscamos. muito recebemos, não porque somos bons ou melhores, ou especiais em nós mesmo ou superiores , mas porque Deus ama ver nossa alegria se o buscamos, nenhuma gloria há em Ter sem Ser, ou em Ser sem Ter, devemos Ser e Ter na proporção e na medida de Deus para nós, pois nada somos em nós mesmos, tudo é transitorio em si, não sabemos o nosso amanhã, mas sei que o nosso futuro está nas mãos de quem nunca vai deixar cair, não pelo que eu somos, mas pelo que Ele é em nós. Não se vanglorie ou se ensoberbeça.

“Não se porta inconvenientemente….”

Seja conveniente, comedido, mediador, sem exageros, controlado, tenha domínio próprio em relação as coisas que te cercam, comporte-se, guarde o seu testemunho, não se desespere, ou se estremeça em si, sobreviva ,ame viver, pra que morrer, se a razão da sua vida é viver, viver para amar e amar pra viver. Tudo posso, mas nem tudo convém. Julgue o homem a si mesmo. Há tempo de abraçar e de afastar, aprenda a viver satisfeito e feliz em cada um desses tempos. Seja conveniente.

“Não busca os seus próprios interesses….”

Os interesses são mútuos, coesos, unidos, o que agrada, agrada a todos, o que satisfaz, satisfaz a todos, todos abrem mão e todos se conformam em abrir mão do próprio querer, em prol do querer de todos , mesmo que todos sejam só vocês dois. Vocês dois são os dois mais completos, se forem um com Cristo no momento certo. Ame fazer a vontade de quem se ama, em detrimento da sua própria. Sacrifique-se. Não seja egoísta. Não busque os seus próprios interesses.

“Não se irrita……”

Seja Calmo, evite discutir ou brigar, passe a conversar a dialogar, a encontrar um denominador comum, um ponto de encontro, um norte, um eixo, uma linha bem traçada e bem pensada, para singrarem juntos os mares do amor. Não se irrite.

“Não suspeita mal…..”

Confie. Ser um é conhecer esse alguém, como se realmente um fossem porque realmente são, e serão. Confie. Não suspeite mal.

“Não se regozija com a injustiça….”

Seja justo, mesmo que a sua própria justiça o condene, porém, não o condene ao mal, porém a correção. Seja coluna, pedra fundamental, conselheiro, advogado e amigo. Advogue pelo seu amor, defenda-se do mal e abra o coração para que o Senhor, teu Deus, seja o seu Justificador e Defensor, e também Juiz que corrige em amor. Permita ser corrigido, para que a correção tambem seja aplicada diante da sua expectativa de justiça. Ame a correção. Conserte-se quando estiver errado. Peça Perdão. Desculpe-se. Admita seus erros e suas fraquezas. Seja justo consigo e com seu amor. Não se regozije com a injustiça.

“Mas se regozija com a verdade…..”

Seja verdadeiro. Não permita que os olhos de outrem encontrem maldade ou engano, alegre se em viver a verdade de Cristo em seu relacionamento de amor. Não se esconda ou mascare o que sente. Seja transparente, sem mancha ou mácula. Seja verdadeiro. Se regozije com a verdade.

“Tudo sofre…..”

Sofra. Nunca foi dito que seria fácil, porém, a vitória é certa. Ao tempo de Deus, todas as coisas serão feitas , espere, sofra, mas não esmoreça ou caia, não se perca ou fuja, enfrente e vença. Sofra.

“Tudo crê….”

Creia. Mesmo que a razão lhe cegue ou engane, creia.Creia na promessa. Creia.

“Tudo espera….”

Espere. Há tempo para tudo. Aquele que a boa obra começou, será fiel em completá-la. Descanse, não se inquiete, ou se estremeça. Espere em Deus, e tenha na hora certa. Espere, e receba. E quando receber, agradeça, e saiba que muito mais te espera, e que muito mais deverá ser esperado. O amor sempre surpreende. Espere.

“Tudo suporta….”

Suporte. Aguente Firme. Peça a Deus um fardo mais leve e ombros mais fortes. Não queira viver momentos de “fogo em palha”, porém, “Chama Eterna”, que não depende do combustível para queimar, apenas do amor. Não queime demasiadamente, não arda até padecer, não se extingua, preserve-se e suporte. Seja holocausto eterno no altar de Deus. Suporte.

“O amor jamais acaba; (…) mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado.”

Não queira viver o que é em parte. Espere o que será plenitude com paciência e fé. Busque o que é perfeito. O perfeito amor que só a Cruz do calvário revelou. O amor que foi dado sem esperar em troca. Não existe troca, porém gratidão perante tão maravilhosa prova de amor. Morrer por amor, e morte de Cruz, por mim e por você. Busque o que é Eterno, e receba Dele a eternidade para a sua alma.

“Quando eu era menino, pensava como menino; mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.”

Deixe a seu tempo a meninice, aproveite cada momento de cada fase da vida com Deus, e prepare se para chegar alcançar maturidade em todos os sentidos. Seja semelhante a uma criança aos olhos de Deus, e permita que o Pai de amor cuide de você como um filho amado em quem ele sente prazer. Saiba que você é a “Menina dos olhos de Deus”.

“Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido.”

Espere para ter TUDO que o Senhor tem para você de acordo com o tempo Dele, e queira se tornar plenamente conhecido Dele. Abra seu coração, derrame diante Dele tudo quanto tens e não se envergonhe de mostrar o quanto esta destruído e arrasado. Queira ter um relacionamento, crie laços com seu Criador e Salvador Jesus Cristo.

“Agora, pois, permanecem a fé,…”

Nossa maior certeza.

“A esperança,…”

Nosso maior conforto.

“O amor,…”

A razão de nossa existência.

“Estes três,…”

Viva cada uma delas em sua existência.

“Mas o maior destes é o amor.”

Preciso falar mais alguma coisa ???

Fonte: http://estudos.gospelprime.com.br/o-mais-importante-o-amor/

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Construa pontes em vez de cavar abismos

Somos construtores de pontes, não cavadores de abismos. Somos ministros da reconciliação, não promotores de contendas. Somos pacificadores, não geradores de intrigas. O ministério da igreja é de aproximação das pessoas e não de afastamento delas. Somos um só corpo e membros uns dos outros. Quando um membro do corpo sofre, todos sofrem com ele; quando um membro é promovido, todos se regozijam com ele. Para isso, precisamos tomar algumas medidas.

Em primeiro lugar, reconhecer que somos falhos e erramos uns com os outros. Não somos uma comunidade de pessoas perfeitas. Nós ainda estamos sujeitos a falhas e tropeçamos em muitas coisas. Isso obviamente não nos dá o direito de errarmos intencionalmente. A vida cristã não nos dá uma imunidade para pecar. Precisamos ser vigilantes para não sermos pedra de tropeço para os nossos irmãos. Porém, o fato de errarmos uns com os outros não anula o fato de que somos uma só família e um só rebanho. O apóstolo Paulo admite que na igreja há momentos em que temos queixa uns dos outros.

Em segundo lugar, reconhecer que o caminho do arrependimento e do perdão é a única forma de construir pontes em vez de cavar abismos. Um cristão demonstra sua maturidade espiritual quando reconhece seu erro e tem disposição de pedir perdão. Não há comunidade saudável sem o exercício do perdão. Somos a comunidade dos perdoados e dos perdoadores. Quem não perdoa não pode orar, não pode ofertar, não pode ser perdoado. Quem não perdoa adoece emocional e fisicamente. A Bíblia diz que precisamos perdoar uns aos outros como Deus em Cristo nos perdoou. Esse perdão deve ser imediato, pleno e definitivo. O perdão sara as feridas, restaura os relacionamentos, produz comunhão e glorifica a relacionamentos, produz comunhão e glorifica a Deus. Ferir uns aos outros ou guardar mágoas produz doença emocional e desavença relacional. É tempo de construirmos pontes em vez de cavarmos abismos em nossos relacionamentos dentro da nossa família e da igreja.

Em terceiro lugar, reconhecer que Deus nos chamou para sermos ministros da reconciliação. Nós fomos chamados para pregarmos a reconciliação do homem com Deus e do homem com o próximo. Nós fomos vocacionados para construirmos pontes em vez de cavarmos abismos. Os filhos do Reino são pacificadores e os pacificadores são chamados filhos de Deus. A Bíblia diz que o amor cobre multidão de pecados. Quem ama busca a reconciliação.

Em quarto lugar, reconhecer que nenhuma vitória tem gosto de vitória se a comunhão fraternal é quebrada. A única vitória que glorifica o nome de Cristo é a decisão de restaurar o que foi quebrado, de aproximar o que foi afastado. Paulo diz: “no que depender de vós, tende paz com todos os homens”. Ainda diz que se preciso for, devemos sofrer o dano para construir as pontes da reconciliação. A Palavra de Deus diz que devemos ter o mesmo sentimento que houve também em Cristo. Ele não revidou ultraje com ultraje. Ele rogou ao Pai que perdoasse seus algozes e até mesmo atenuou-lhes a culpa, dizendo que eles não sabiam o que estavam fazendo. A Bíblia inteira é um apelo à reconciliação com Deus e a reconciliação fraternal. O apóstolo Paulo chega a afirmar que se não houver perdão dentro da igreja, Satanás leva vantagem sobre nós. Que Deus nos ajude a amar uns aos outros, a dar a nossa vida uns pelos outros, a perdoar uns aos outros como Deus em Cristo nos perdoou e a construirmos pontes em vez de cavarmos abismos.

Autor: Hernandes Dias Lopes
Fonte: Palavra da Verdade


Fonte: http://estudos.gospelprime.com.br/construa-pontes-em-vez-de-cavar-abismos/#ixzz1vVpCPQUo

domingo, 20 de maio de 2012

Tiatira, A igreja Tolerante


“E ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações, e com vara de ferro as regerá; e serão quebradas como vasos de oleiro; como também recebi de meu Pai. E dar-lhe-ei a estrela da manhã. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.” (Ap.2.26-29)

Os vencedores, aqui, são identificados como aqueles que guardam as obras de Jesus no coração (“guarda até ao fim as minhas obras”), seguindo-o e aprendendo dEle, como Ele é de fato revelado na Bíblia, especialmente nos quatro evangelhos. Jesus dará aos vencedores “poder sobre as nações”. Ou seja: permitirá que compartilhemos de seu poder, autoridade e governo, desfrutando plenamente de seu triunfo, e ajudando-o a pastorear com a “vara de ferro” as nações que sobreviverem à Grande Tribulação (Ap 2.27). A vara do pastor era usada para quebrar os ossos dos predadores do rebanho. Portanto, a profecia, aqui, é relacionada com as profecias do Salmo 2.8,9 e Daniel 2.34,35; 44,45. Sim, a vara de ferro esmigalhará as nações que rejeitarem a Cristo como se fossem feitas de barro (Jo 5.22).
O Salmo 2 diz-nos que Deus dará a seu Filho as nações por herança, e os fins da terra por sua possessão. Como crentes fiéis, somos herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo, sendo portanto participantes da herança. E, juntos, estaremos quando Ele vier estabelecer seu reinado sobre a terra (Gl 4.7; Tt 3.7).

A profecia do capítulo dois de Daniel mostra a sequência dos impérios naquela estátua gigantesca que tinha a cabeça de ouro, representando o império babilônico; o peito e os braços de prata, representando o império medo-persa; o ventre e as coxas de cobre, representando o império grego de Alexandre, o Grande; as pernas de ferro, representando os romanos; e os pés de ferro e barro, representando os estados nacionalistas que, por causa de suas diferenças, não chegaram a se misturar totalmente. Cada império dava lugar a um império sucessor, mas todos faziam parte da estátua – o velho sistema mundial. A astrologia de Babilônia, a ética medo-persa, a arte e a filosofia gregas, e o direito romano, ainda influenciam o sistema mundial. Nunca houve outra ordem neste mundo além desta.
Então Daniel vê uma pedra que, repentinamente, é cortada da montanha sem auxílio de mãos humanas (Dn 2.34). A pedra fere a estátua em seus pés. E o ouro, prata, cobre, ferro e barro são transformados em pó; desaparecem completamente. A pedra, então, torna-se num reino que enche toda a terra. O ponto básico desta profecia é que o reino de Cristo somente se estabelecerá plenamente sobre a terra através de um julgamento. Até as boas coisas do atual sistema devem ser destruídas e removidas para que a excelência do reinado de Deus se instaure. Se formos fiéis, se em tudo sairmos vencedores, compartilharemos de sua triunfante vitória, quando Ele livrar a terra do presente sistema. Isto significa que retornaremos com o Senhor Jesus, que estará cumprindo as profecias de 2 Tessalonicenses 1 e Apocalipse 19.

Os vencedores de todas as igrejas, de todos os tempos, que compartilharem do triunfo de Cristo, receberão mais do que poder e autoridade sobre as nações. Ele nos dará a “estrela da manhã” (v.28). Na Bíblia, a estrela da manhã não é necessariamente o planeta Vênus. Pode ser ás vezes o Sol, que é a estrela que nos traz a manhã. Como a estrela da manhã, o Sol é um tipo de Cristo, o “Sol da Justiça” (Ml 4.2), que nos proporciona a luz das verdades de Deus. Malaquias ainda diz que este sol tem “cura em suas asas”, isto é, em seus raios. Consequentemente, ao nos dar a estrela da manhã, Jesus estava dizendo que nos daria a si mesmo de uma maneira nova e maravilhosa.

No versículo 29, Jesus enfatiza que esta mensagem, à semelhança das outras dadas previamente, não era para uma única igreja, mas a todas em todos os lugares e tempos. O Espírito aplicaria a mensagem, que haveria de ser colocada em forma escrita, e a administraria aos corações de todos os ouvintes. Se ouvimos, não temos desculpa; quanto aos que não a ouviram, serão esmiuçados pelo julgamento que há de vir.

Texto extraído da obra “Apocalipse: As coisas que brevemente devem acontecer” – Editado pela CPAD

Fonte: http://estudos.gospelprime.com.br/tiatira-a-igreja-tolerante/#ixzz1vRFrlHwT

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Éfeso, a Igreja do amor esquecido


A Carta à Igreja em Éfeso (2.1-7)



I. ÉFESO, UMA IGREJA SINGULAR
II. O PROBLEMA DE ÉFESO
III. VOLTANDO AO PRIMEIRO AMOR


A primeira carta do Apocalipse está dirigida à congregação que se reunia no porto de Éfeso (cf. At 18.18; 19.41). Lar de Priscila e Áquila (18.27), essa cidade foi provavelmente o lugar aonde chegou o portador do livro de Apocalipse. Paulo e Apolo também haviam ajudado a estabelecer a Igreja nesse local. O ministério de Paulo havia sido particularmente acompanhado pelo que Lucas chama de “maravilhas extraordinárias” (19.11). A comunidade cristã local também estava enfrentando uma terrível oposição, liderada pela associação dos ourives, cujos membros eram artífices das lucrativas imagens de Ártemis (a mesma deusa Diana) (19.23-40; cf. 2 Tm 4.14-17). Paulo havia deixado a cidade pouco antes da rebelião que ali se instalou, instigada por esse grupo de artesãos.
Essa carta descreve Jesus como alguém que “caminha entre” suas igrejas e “segura” seus pastores em sua mão direita (2.1b; cf. 1.12,20). Assim, Ele está, ao mesmo tempo, presente e dando apoio aos seus servos. Essa imagem faz a ligação entre a primeira carta e a visão do capítulo anterior (1.12ss.), talvez de uma forma positiva, tendo também em vista a importante indústria de metais preciosos de Éfeso (At 19.23-40).

Jesus ordena à igreja de Éfeso que adote uma posição firme contra os falsos apóstolos (v.2,6). O mal-entendido anterior de Apolo, a respeito do batismo cristão (At 18.25,26; 19.1-3), prognosticava o problema que Éfeso enfrentaria com os falsos mestres e seus ensinos (Ap 2.2; cf. Ef 4.21; 1 Tm 1.3; 2 Tm 3.1-9; 4.3,4). Em suas cartas, Paulo menciona especificamente três diferentes falsas doutrinas: a proibição do casamento (1 Tm 4.3); a proibição da ingestão de certos alimentos (4.3) e o ensino de que a ressurreição corpórea já havia acontecido (2 Tm 2.18). Aparentemente, a igreja local havia resistido a esses ensinos e também aos nicolaístas [...].

Infelizmente, a igreja de Éfeso não agiu bem nas áreas de seu comportamento e paixão por Cristo (v. 4,5). Seus primeiros anos foram caracterizados por milagres e por um grande crescimento (At 19.11-20), mas dessa época em diante ela havia “descido” desse nível (Ap 2.5). Ainda faziam sacrifícios pelo reino de Deus e trabalhavam diligentemente (v.3), mas seu fervor já não era o mesmo (v.4). A igreja estava condenada – a não ser que se arrependesse e voltasse às primeiras obras que haviam-na tornado tão grande (v.5).

Essa carta indica que uma correta doutrina não é suficiente para fazer uma igreja se tornar forte, nem mesmo quando seus membros desempenham um grande trabalho. Um passado glorioso não é a garantia de um futuro brilhante. Grandes igrejas nascem de uma grande paixão por Jesus Cristo (por exemplo, Sl 42.1; Lc 24.32). Nesse clima, o evangelho é proclamado (At 19.10), os doentes são curados e os demônios são expulsos (v.12). Os pecados são confessados (v.18) e o mal é vencido (v.19). Resumindo, o reino de Deus se manifesta através de seu poder.

Texto extraído do “Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento”, editado pela CPAD


Fonte: http://estudos.gospelprime.com.br/efeso-a-igreja-do-amor-esquecido/#ixzz1v5to34pR

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Apocalipse, a Revelação de Jesus Cristo


Um livro sobre o futuro e sobre o presente, uma revelação de esperança


I. O LIVRO DO APOCALIPSE
II. AUTORIA, DATA E LOCAL
III. APOCALIPSE, O LIVRO PROFÉTICO DO NT
IV. A LEITURA DO APOCALIPSE





Ao contrário do que muitos acreditam, principalmente os amantes da “Escatologia do Terror”, o livro do Apocalipse não é um livro aterrorizante nem pavoroso como muitos esperam. O Apocalipse é um livro de esperança.






João, conhecido como o apóstolo do amor, testemunha ocular de Cristo, recebeu as revelações sobre o regresso do Senhor e advertências sobre o comportamento da igreja. Ele havia sido lançado na ilha de Patmos (Apocalipse 1.9), um lugar utilizado como reclusão para os inimigos do Império Romano.

O apóstolo do amor começa o livro explicando como recebeu a revelação da parte do Senhor (Apocalipse 1.1-20). E este é o tema central do livro: revelação. Caracterizada pelo uso de visões simbólicas, como veiculo de profecia e como obra ilustrativa de que de fato Deus opera em toda a história. Esta série de visões retrata o futuro ressurgimento do mal e o triunfo do Rei dos reis, das bodas do Cordeiro, do Juízo Final e da chegada da nova Jerusalém, vinda do céu (Apocalipse 19.1-22.5).

É necessário lembrar que o Apocalipse retrata uma revelação de um conflito de séculos e milênios antes do surgimento da humanidade. Quando Lucífer acreditou que poderia ser maior do que Deus, seu criador, e tentou usurpá-lo o trono, provocando assim sua queda e a da terça parte dos anjos (Isaías 14.12). Depois veio a queda do homem, no jardim do Éden (Gênesis 3.6-11) e logo o plano redentor de Deus (João 3.16). E o Apocalipse revela o final deste grande conflito, com a vitória do Mestre e a redenção completa da humanidade (Apocalipse 21.1).

No livro de Apocalipse você encontra o deslumbrante panorama do plano que foi revelado por Deus. Perceberá as advertências feitas por Cristo às igrejas e se encherá de esperança ao vislumbrar tudo o que Deus tem preparado para os que vencerem. Todos os que confiam nEle serão salvos.

A visão recebida por João, as sete igrejas, aponta as qualidades e os defeitos. Cada carta está dirigida a uma das igrejas daquela época, mas retrata muito do que vivemos hoje. Uma advertência clara de que em nossa vida, devemos lutar constantemente contra a tentação de nos tornarmos indiferentes, imorais, lenientes, complacentes, inertes ou descuidados com a nossa fé.

Um livro sobre o passado, o futuro e o presente da igreja. Ele oferece esperança a todos os crentes ao proclamar a vitória final de Cristo sobre o mal e a promessa da vida eterna ao seu lado.


Fonte: http://estudos.gospelprime.com.br/apocalipse-a-revelacao-de-jesus-cristo/#ixzz1uoW8ugvv